Agência Social de Notícias 4n4v4 Combate à dengue Notícias Wed, 11 Jun 2025 09:55:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.1.41 Uma das causas principais da proliferação do Aedes q56a atraso no saneamento foi omitido em ato em Campinas /arquivos/5953 /arquivos/5953#comments Sat, 13 Feb 2016 15:36:48 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Campinas 250 anos]]> <![CDATA[Cidadania]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Dengue em Campinas]]> <![CDATA[Dengue na RMC]]> <![CDATA[Febre Zika]]> <![CDATA[zika vírus]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=5953 <![CDATA[O déficit histórico no saneamento básico é uma das principais causas da proliferação do Aedes aegypti mas essa grave lacuna na infraestrutura não foi sequer mencionada nos discursos oficiais dos participantes no ato do dia nacional contra o mosquito, realizado na manhã deste sábado, 13 de fevereiro, na entrada da Lagoa do Taquaral, em Campinas. ...]]> <![CDATA[

O déficit histórico no saneamento básico é uma das principais causas da proliferação do Aedes aegypti mas essa grave lacuna na infraestrutura não foi sequer mencionada nos discursos oficiais dos participantes no ato do dia nacional contra o mosquito, realizado na manhã deste sábado, 13 de fevereiro, na entrada da Lagoa do Taquaral, em Campinas. O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e todos os outros que se pronunciaram não citaram a urgência da melhoria substancial no saneamento básico, como medida essencial de combate ao Aedes e as quatro doenças a ele associadas: dengue, Zika Vírus, chikungunya e febre amarela. l5610

Todos os discursos foram centrados nos necessários esforços para a erradicação dos criadouros do Aedes e para a busca de vacinas e outros recursos tecnológicos contra a propagação do mosquito. O secretário municipal de Saúde de Campinas, Carmino de Souza, apontou como prioridades neste momento a eliminação dos criadouros e a atenção cuidadosa aos atingidos por qualquer uma das doenças transmitidas pelo mosquito. A busca de vacinas e outros recursos tecnológicos representa “importante e necessária evolução científica”, mas são iniciativas que “demoram um pouco”, acentuou.

Por sua vez, o secretário estadual da Saúde, David Ewerson Uip, pediu cautela na imediata associação entre o Zika Vírus e o surto de microcefalia, que tem ocorrido sobretudo no Nordeste. “Existem muitos dados e informações que estão circulando, que não podem ser hiperestimados mas também não subestimados”, pediu o secretário.

O ministro Aldo Rebelo evidenciou a importância da mobilização nacional contra o Aedes, com a participação de mais de 220 mil soldados do Exército, citando o fato de que 70% dos casos de contaminação pelo mosquito ocorrem no interior das residências ou no quintal. “É muito importante e fundamental essa união nacional”, disse o ministro.

Último a se pronunciar, o governador Geraldo Alckmin disse que a luta contra o Aedes aegypti “é uma luta nacional, uma luta da nação, que é a nossa língua portuguesa, a nossa cultura, a alma da nação”, devendo portanto envolver toda a sociedade. O governador observou que “as arboviroses transmitidas pelo mosquito são típicas de um país tropical, e portanto todo esforço deve ser feito até março ou abril, período de calor e chuva. A luta é agora, imediata, é uma luta em defesa da vida”, frisou.

Alckmin justificou a sua presença em Campinas, no dia nacional de combate ao Aedes aegypti. “Campinas é uma emulação do que ocorre no Brasil, é um exemplo. Há um século Campinas viveu uma epidemia de febre amarela e venceu”, afirmou o governador. (Por José Pedro Martins)

FEBRE AMARELA EM CAMPINAS

A epidemia de febre amarela no final do século 19, com foco principal em 1889, o ano da Proclamação da República, devastou Campinas. A cidade viveu o que historiadores denominaram “um estado de sítio sanitário” e recebeu a solidariedade de muitos locais, como o Rio de Janeiro, em uma grande campanha em favor das vítimas.

A Praça Imprensa Fluminense, no Centro de Convivência Cultural, tem esse nome em homenagem à campanha de jornais da então capital federal pelas vitimas da febre amarela em Campinas.

A epidemia motivou esforços importantes por investimentos em saneamento básico na cidade, que chegou a ter uma das primeiras estações de tratamento de esgoto no Brasil, na altura do atual encontro das avenidas José de Sousa Campos (Norte-Sul) e Orosimbo Maia. O famoso sanitarista Saturnino de Brito atuou na implantação de medidas de saneamento em Campinas entre o final do século 19 e início do século 20.

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Ministro da Defesa e Alckmin em Campinas comprovam que região é estratégica no combate ao Aedes 5x541n /arquivos/5948 /arquivos/5948#comments Sat, 13 Feb 2016 14:55:06 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Campinas 250 anos]]> <![CDATA[RMC - Região Metropolitana de Campinas]]> <![CDATA[Saúde]]> <![CDATA[chi]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Dengue]]> <![CDATA[Febre Zika]]> <![CDATA[Zika vírus 2016]]> <![CDATA[Zika Vírus na Região de Campinas]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=5948 <![CDATA[No dia em que 220 mil soldados do Exército foram às ruas em 350 cidades, na mobilização nacional contra o Aedes aegypti, a presença em Campinas do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do secretário estadual da Saúde, David Ewerson Uip, em ato neste sábado, 13 de fevereiro, na Lagoa do ...]]> <![CDATA[

No dia em que 220 mil soldados do Exército foram às ruas em 350 cidades, na mobilização nacional contra o Aedes aegypti, a presença em Campinas do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do secretário estadual da Saúde, David Ewerson Uip, em ato neste sábado, 13 de fevereiro, na Lagoa do Taquaral, confirmou como a região é considerada estratégica no combate ao mosquito. A presença do governador paulista, principalmente, deu ao evento uma conotação de política partidária, com a adesão de deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores da várias cidades da região metropolitana.

Os principais personagens chegaram separados. Primeiro o governador Alckmin, logo cercado pelos correligionários e assessores, que lhe entregaram um colete com a convocação de combate ao Aedes aegypti. Pouco depois estacionou, no Portão 1 da Lagoa do Taquaral, a van com o ministro da Defesa, o vice-prefeito em exercício Henrique Magalhães Teixeira e o secretário municipal da Saúde, Carmino de Souza.

Carmino de Souza, Aldo Rebelo e Henrique Magalhães Teixeira chegam ao Taquaral

Carmino de Souza, Aldo Rebelo e Henrique Magalhães Teixeira chegam ao Taquaral

A cada discurso, a leitura da ampla lista de presentes. O ministro Aldo Rebelo justificou a participação maciça dos militares na mobilização nacional como parte da missão das Forças Armadas, “de proteger as fronteiras e a integridade do país, mas também de ajudar a construir esse país, contribuindo com o desenvolvimento científico e com ações sociais”.

Geraldo Alckmin acentuou a mobilização do governo paulista, com destaque para os mutirões que serão realizados todos os sábados, pelo menos até o mês de abril, visando a eliminação de criadouros do Aedes aegypti. Alckmin afirmou que o governo pagará R$ 120,00 aos agentes que trabalharão nesses mutirões aos sábados, e que almejam atingir todos os 645 municípios paulistas.

O vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalháes Teixeira, atualmente prefeito em exercício, destacou o fato do evento ser realizado na Lagoa do Taquaral, segundo ele “um dos espaços mais democráticos” da cidade. Após o ato, o vice e outros membros do governo municipal participaram do mutirão especial nas regiões Sul e Sudoeste, onde estão concentrados importantes focos do Aedes aegypti.

De qualquer modo foi um sábado histórico, pela presença de representantes da União, Estado e município, ratificando como a Região Metropolitana de Campinas (RMC) é considerada, pelas autoridades sanitárias e diversas instâncias de governo, como estratégica no combate ao Aedes aegypti e às quatro doenças a ele associadas: dengue, Zika Vírus, chikungunya e febre amarela.  A Agência Social de Notícias tem destacado a relevância da RMC nas estratégias de combate ao mosquito (Ver aqui).

Estrutura montada na Lagoa do Taquaral no dia nacional de combate ao Aedes aegypti

Estrutura montada na Lagoa do Taquaral no dia nacional de combate ao Aedes aegypti

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Campinas 33242v Sorocaba e Rio Claro lideraram grupos com maior incidência de dengue no Brasil em 2015 /arquivos/5601 /arquivos/5601#comments Sat, 16 Jan 2016 12:29:59 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Campinas 250 anos]]> <![CDATA[RMC - Região Metropolitana de Campinas]]> <![CDATA[Saúde]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Dengue]]> <![CDATA[Dengue em Campinas]]> <![CDATA[Dengue na RMC]]> <![CDATA[Unicamp contra dengue e zika]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=5601 <![CDATA[Campinas, Sorocaba e Rio Claro lideraram os respectivos grupos de cidades com maior incidência de dengue em 2015 no Brasil. Os dados são do Ministério da Saúde e estão no Boletim Epidemiológico 3 de 2016, que acaba de ser divulgado e abrange até a Semana Epidemiológica 52 do ano ado. O Ministério confirmou que em 2015 o ...]]> <![CDATA[

Campinas, Sorocaba e Rio Claro lideraram os respectivos grupos de cidades com maior incidência de dengue em 2015 no Brasil. Os dados são do Ministério da Saúde e estão no Boletim Epidemiológico 3 de 2016, que acaba de ser divulgado e abrange até a Semana Epidemiológica 52 do ano ado. O Ministério confirmou que em 2015 o Brasil teve o maior número de casos já registrados de dengue: 1,6 milhão. As informações confirmam que as regiões de Campinas, Sorocaba e Piracicaba, que estão interligadas, estão entre as mais vulneráveis à dengue no país, exigindo a intensificação de medidas preventivas e de combate por parte do poder público e com ativa participação comunitária.

De acordo com o Boletim Epidemiológico, Campinas teve a maior incidência de casos de dengue no grupo de cidades com população acima de 1 milhão de habitantes. A incidência em Campinas foi de 5.766,2 por 100 mil habitantes, ficando Goiânia (GO) em segundo lugar, com 5.246,3/100 mil. Em termos absolutos, Goiânia teve o maior número de casos nessa faixa de cidades, com 74.097 casos. Campinas ficou em segundo lugar, com 66.577 casos. Ainda nesse grupo de cidades, o terceiro lugar em números absolutos e de incidência foi Guarulhos (SP), com distantes – e ainda sim preocupantes – 25.844 casos e 1.969,5/100 mil, sempre segundo o Ministério da Saúde.

No grupo de cidades com população de 500 mil a 999 mil habitantes, Sorocaba liderou, de longe, em termos de números absolutos e relativos, com 56.172 casos e incidência de 8.815,6/100 mil. No grupo de cidades com população de 100 mil a 499 mil, Rio Claro também liderou em números absolutos e relativos, com 21.438 casos e incidência de 10.804,7/100 mil. Limeira e Mogi Guaçu entre as cinco cidades com maior incidência nesse grupo de cidades, com 6.748,4/100 mil e 6.075,4/100 mil, respectivamente.

São dados que comprovam a alta vulnerabilidade à dengue das regiões de Campinas, Sorocaba e Piracicaba. No grupo de cidades com população menor que 100 mil habitantes, ainda aparece Santo Antônio de Posse, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), no quinto lugar de maior incidência de casos no Brasil, com 14.272,2/100 mil.

Comitês Regionais contra dengue –  A Prefeitura de Campinas tem afirmado estar intensificando as medidas de prevenção e combate à dengue, e também à febre chikungunya e zika, todas transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. No início de novembro de 2015, foram criados os Comitês Regionais de Controle e Combate da Dengue e outras Arboviroses, descentralizando as ações. “A descentralização do combate à dengue deve ampliar a qualidade da resposta do poder público, pois cada lugar de nossa cidade tem suas características próprias e a percepção das realidades locais melhora a identificação e combate ao problema”, afirmou o prefeito Jonas Donizette.

Serão seis comitês regionais – Sul/Sul, Sul/Leste, Noroeste, Sudoeste, Norte e Leste. Os comitês terão atuação intersetorial, reproduzindo o modelo do comitê municipal de dengue, criado em janeiro de 2015.

Segundo a Prefeitura, estão sendo intensificadas medidas no início de 2016, pois historicamente a epidemia de dengue aumenta muito nos primeiros meses de cada ano, atingindo o pico em abril e declinando em seguida. Uma das ações anunciadas é o mutirão de limpeza nos cemitérios públicos, para eliminar criadouros do Aedes aegypti.

Outra ação anunciada no final de 2015 foi a parceria com a ONG Hospitalhaços, de modo a reforçar as medidas preventivas. Esse eixo conta com a parceria entre as secretarias municipal da Saúde e da Cultura e o comitê municipal. “Não vamos mais tentar a conscientização pelo choro, mas pelo riso; a pessoa, sentindo-se menos oprimida por mensagens como ´se você descuidar de criadouros, o mosquito vai te matar`, receberá melhor as orientações. E, lógico, o pessoal da saúde continuará ando as dicas práticas e técnicas”, afirmou na época o secretário municipal da Cultura, Ney Carrasco, idealizador da iniciativa.

Ainda em dezembro, o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas aprovou a ação intermunicipal contra o Aedes aegypti. Em função, entre outros fatores, do crescimento do número de casos de microcefalia em todo país, da circulação do zika vírus na RMC e o fato de Campinas ter aparecido no topo do número de casos de dengue em 2014 e 2015, a Unicamp criou um Grupo de Trabalho (GT) especial dedicado a pesquisar e discutir caminhos de combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A última reunião do GT foi no dia 14 de janeiro. A Universidade também estuda a criação de um laboratório especial para aprofundar pesquisas na área. É mais um sintoma do aumento da preocupação com epidemias em 2016 na RMC.

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Sala Nacional de Coordenação de Enfrentamento à microcefalia já funciona em Brasília e146d /arquivos/5500 /arquivos/5500#comments Wed, 30 Dec 2015 14:49:10 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Cidadania]]> <![CDATA[RMC - Região Metropolitana de Campinas]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Febre Chikungunya]]> <![CDATA[zika vírus]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=5500 <![CDATA[Já está em funcionamento em Brasília a Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia, iniciativa do Ministério da Saúde e que conta com o apoio de outros ministérios. O propósito é contribuir para a coordenação de ações contra a proliferação do Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, Febre Chikungunya e ...]]> <![CDATA[

Já está em funcionamento em Brasília a Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia, iniciativa do Ministério da Saúde e que conta com o apoio de outros ministérios. O propósito é contribuir para a coordenação de ações contra a proliferação do Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, Febre Chikungunya e Zika. A notícia da criação da sala foi antecipada pela Agência Social de Notícias dia 22 de dezembro (ver http://agenciasn-br.spinforma.net/arquivos/5428).

Salas de situação já estão em funcionamento em 18 estados. Em outros quatro também serão implantadas salas: Pará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, já são 2.975 casos suspeitos de microcefalia no país, em 656 municípios de 20 unidades da federação. Estão sendo investigados 40 casos de mortes suspeitas de microcefalia relacionadas ao vírus Zika.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o país conta com 16 unidades para diagnosticar o vírus zika. O ree da tecnologia de diagnóstico às novas unidades capacitadas está sendo feito pelos laboratórios sentinelas de referência da Fiocruz, localizados no Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Pará (Instituto Evandro Chagas) e São Paulo (Instituto Adolfo Lutz). Nos últimos dias, mais de 200 mil novos agentes comunitários de saúde foram para as ruas em todo país, para combater os focos de Aedes aegypti. Os profissionais se juntam aos 43.920 agentes de combate às endemias que já realizavam o serviço junto à comunidade. A portaria com a inclusão das novas atribuições foi publicada no Diário Oficial da União. – See more at: http://agenciasn-br.spinforma.net/arquivos/5428#sthash.gybqhAzF.dpuf

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Região de Campinas terá ação intermunicipal para combater dengue 573j3d zika e chikungunya /arquivos/5353 /arquivos/5353#comments Sat, 12 Dec 2015 11:33:00 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Cidadania]]> <![CDATA[RMC - Região Metropolitana de Campinas]]> <![CDATA[Chikungunya]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Dengue em Campinas]]> <![CDATA[Dengue na RMC]]> <![CDATA[Febre Zika]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=5353 <![CDATA[A Região Metropolitana de Campinas (RMC) terá uma ação intermunicipal para combater a dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. As linhas gerais do Plano Intersetorial, como está sendo chamado, serão aprovadas na segunda-feira, dia 14 de dezembro, na última reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da RMC, presidido pelo prefeito de Campinas, ...]]> <![CDATA[

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) terá uma ação intermunicipal para combater a dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. As linhas gerais do Plano Intersetorial, como está sendo chamado, serão aprovadas na segunda-feira, dia 14 de dezembro, na última reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da RMC, presidido pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette. O uso do Exército nas ações preventivas não está descartado.

Em 2014 e 2015 Campinas foi o município com maior número de casos de dengue no Brasil (em 2015, junto com Goiânia), coincidindo com forte epidemia da doença em vários estados. Já são mais de 1,5 milhão de casos registrados em todo país, sendo 975 mil casos na Região Sudeste, a mais atingida, segundo dados do Ministério da Saúde. São Paulo teve 711 mil casos registrados no ano até o momento, embora o governo paulista tenha sempre negado a existência de epidemia no estado.

Neste ano também emergiu a presença no país da febre chikungunya, igualmente transmitida pelo Aedes aegypti. Foram 6.724 casos registrados até o momento pelo Ministério da Saúde, segundo o Boletim Epidemiológico da Semana No final do ano, também cresceu a preocupação com o avanço de casos de zika, transmitida pelo mesmo mosquito e que tem sido apontada como provável origem de casos de microcefalia.

 

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Dengue cai em maio em Campinas e são 37.146 casos confirmados no ano v4u14 /arquivos/3437 /arquivos/3437#comments Wed, 20 May 2015 22:22:26 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Campinas 250 anos]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Dengue em Campinas]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=3437 <![CDATA[Em maio, até este dia 20, foram confirmados 83 casos de dengue em Campinas, segundo dados divulgados hoje pela Secretaria Municipal de Saúde. Já foram contabilizados 37.146 casos de dengue em Campinas em 2015, na segunda maior epidemia da história, superada apenas pela do ano ado, com 42.109 casos. O período de janeiro a maio tem sido ...]]> <![CDATA[

Em maio, até este dia 20, foram confirmados 83 casos de dengue em Campinas, segundo dados divulgados hoje pela Secretaria Municipal de Saúde. Já foram contabilizados 37.146 casos de dengue em Campinas em 2015, na segunda maior epidemia da história, superada apenas pela do ano ado, com 42.109 casos. O período de janeiro a maio tem sido historicamente o de maior incidência da doença no município. Os números apontam para uma desaceleração no número de casos, embora a Secretaria note que a totalização dos casos de abril e maio ainda não foi concluída.

Até esta quarta-feira, foram 1.433 casos em janeiro, 6.332 em fevereiro, 20.822 em março, 8.476 em abril e 83 em maio, com mais 2.149 casos suspeitos sob investigação. Em 2014, foram 262 casos em janeiro, 1.660 em fevereiro, 7.555 em março, 20.438 em abril e 10.484 em maio, caindo para 1.342 em junho e 149 em julho.

A terceira maior epidemia em Campinas aconteceu em 2007, com 11.442 casos. Naquele ano, foram 169 casos em janeiro, 922 em fevereiro, 3.213 em março, 4.207 em abril e 2.364 em maio, declinando para 300 em junho e 67 em julho.

De acordo com a Prefeitura Municipal, continuará intenso o trabalho de prevenção e combate, de acordo com os termos do Plano de Contingência Municipal para o Enfrentamento da Dengue e Chikungunya 2014-2015, envolvendo várias secretarias municipais.

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Campinas confirma 14.901 casos de dengue e 5.122 em investigação 3p732o /arquivos/2984 /arquivos/2984#comments Thu, 02 Apr 2015 23:13:22 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[RMC - Região Metropolitana de Campinas]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Dengue em Campinas]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=2984 <![CDATA[Campinas confirmou 14.901 casos de dengue em 2015, até o dia 2 de abril, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 2. Foram 1.396 ocorrências em janeiro, 4.614 em fevereiro e 8.891 em março. Outros 5.122 casos estão sob investigação pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa). Com isso Campinas ...]]> <![CDATA[

Campinas confirmou 14.901 casos de dengue em 2015, até o dia 2 de abril, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 2. Foram 1.396 ocorrências em janeiro, 4.614 em fevereiro e 8.891 em março. Outros 5.122 casos estão sob investigação pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa). Com isso Campinas é um dos municípios com mais casos de dengue no Brasil. Esta já é a segunda pior epidemia da doença na cidade.

Duas novas mortes de moradores de Campinas foram confirmadas. Os casos referem-se a uma mulher de 53 anos, moradora da região Sudoeste, que morreu em 6 de março; e a um homem de 25 anos, da região Sul, que foi a óbito em 10 de março. Desta forma, o município soma até esta quinta-feira (2) três mortes confirmadas por complicações da doença. O primeiro caso foi confirmado no dia 16 de março. A vítima foi um homem de 78 anos, morador da região Leste da cidade, que morreu em 16 de fevereiro. Outros seis óbitos suspeitos aguardam resultados de exames para confirmação ou descarte.

A Prefeitura está intensificando as medidas de prevenção e combate à dengue. Soldados do Exército já estão atuando nos bairros com maior incidência, de modo a erradicar criadouros do mosquito Aedes aegypti. Segundo a Prefeitura, 420 mil toneladas de entulhos foram removidas desde 2013 pela Secretaria de Serviços Públicos.

Na semana ada, a Prefeitura promoveu uma oficina sobre dengue para jornalistas de Campinas e região. Os profissionais puderam tirar todas as dúvidas sobre a doença. Em 2014, Campinas somou mais de 40 mil casos de dengue, liderando o ranking no Brasil.

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Exército vai combater dengue em Campinas 453r3k Saúde quer evitar mais mortes /arquivos/2849 /arquivos/2849#comments Tue, 17 Mar 2015 19:33:11 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Campinas 250 anos]]> <![CDATA[RMC - Região Metropolitana de Campinas]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=2849 <![CDATA[Soldados do Exército vão auxiliar no combate à dengue em Campinas. Eles vão atuar nos locais de maior transmissão da doença, em bairros como o Jardim Campo Belo e São Domingos. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, 17 de março, pelo prefeito Jonas Donizette, na sua primeira reunião como presidente do Conselho de Desenvolvimento ...]]> <![CDATA[

Soldados do Exército vão auxiliar no combate à dengue em Campinas. Eles vão atuar nos locais de maior transmissão da doença, em bairros como o Jardim Campo Belo e São Domingos. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, 17 de março, pelo prefeito Jonas Donizette, na sua primeira reunião como presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Uma morte, de um homem de 78 anos, foi confirmada. Campinas registrou até o momento 1.697 casos de dengue. Outros 5.050 casos estão em investigação.  O município está entre aqueles com maior número de casos no país.

De acordo com o prefeito, estava prevista a participação do Exército em ações de combate à dengue, sobretudo na eliminação de criadouros, a partir do mês de abril. Entretanto, houve o pedido para a antecipação dessa presença dos soldados nas ações coordenadas pela Secretaria Municipal da Saúde.

“Existe a questão do fardamento. Quando há uma atuação de soldados, as pessoas aumentam a sua preocupação. Temos que insistir nesse combate”, disse Jonas, salientando que tem ocorrido “total transparência” na divulgação dos dados da dengue em Campinas. No ano ado, o município contabilizou mais de 40 mil casos, liderando o ranking nacional de casos.

O secretário municipal de Saúde de Campinas, Carmino Antonio de Souza, também se pronunciou na reunião. Ele acentuou que “todos esforços devem ser feitos para evitarmos mortes em função da dengue”. Disse que a eliminação de focos e nebulização “são ações importantes, mas devemos treinar nossas equipes, em centros e postos de saúde e hospitais, para evitarmos mortes, esta é a prioridade”, destacou.

A alta letalidade em várias regiões de São Paulo tem preocupado as autoridades sanitárias, comentou o secretário de Saúde de Campinas. Ele observou que os dados mostram maior letalidade em hospitais particulares do que nos públicos. Carmino de Souza lembrou que “a preocupação deve ser com todos, mas existem grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas já adoentadas”.

Secretário municipal Carmino: todo esforço deve ser feito para evitar mortes

Secretário municipal Carmino: todo esforço deve ser feito para evitar mortes

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, um homem de 78 anos foi morto por causa da dengue. Ele era morador na Região Leste de Campinas.

Não há casos notificados em Campinas da Febre Chikungunya, doença transmitida pelo mesmo mosquito que transmite a dengue, o Aedes aegypti.  Os meses de janeiro a maio, historicamente, são os de maior incidência da dengue, por conta do calor e das chuvas, sendo o pico em abril. Daí o reforço das ações de eliminação de focos, com a participação do Exército. Outra providência foi a sanção nesta segunda-feira, 16 de março, pelo prefeito Jonas Donizette, da lei que impõe obrigações aos proprietários quanto à limpeza dos imóveis fechados.

Este ano, as autoridades de saúde pública ressaltam que existem outros fatores favoráveis à dengue. Houve um aumento de mais de 139% das notificações em todo o País em janeiro e fevereiro deste ano, comparado com o mesmo período em 2014. Além disso, muitos municípios paulistas e da região enfrentam epidemia da doença. Tudo isto acrescenta um risco maior de ocorrência da enfermidade em Campinas.
Balanço - A Prefeitura apresentou hoje um balanço de ações feitas até o momento no combate à dengue em Campinas:  420 mil toneladas de entulhos foram removidas desde 2013, pela Secretaria de Serviços Públicos; 20 mil caixas d’água foram teladas; 3 mil toneladas de criadouros (potes, latas, garrafas, etc) são removidas diariamente pelas equipes de saúde;
400 proprietários têm sido notificados por mês para fazer a limpeza de seus terrenos;
2.791 foram notificados a manter suas calçadas em ordem; 200 mil imóveis foram visitados pelas equipes de saúde desde 2014 em toda a cidade para remoção de criadouros e para ações de educação e mobilização social; 900 prédios públicos, entre escolas, centros de saúde e outros, estão sendo vistoriados pela Sanasa para manutenção e telamento de caixas d’água;
52 mil alunos vão receber revistas educativas com informações sobre dengue.

De acordo com o balanço do Ministério da Saúde, Campinas está entre os municípios com maior número de casos de dengue no país. O Boletim Epidemiológico 8, referente à Semana Epidemiológica 9 de 2015, aponta 6.955 casos em Campinas. Este número é explicado pelo fato de que o Ministério da Saúde soma também o número de casos suspeitos. Com esta metodologia, os municípios com maior número de casos são os de São Paulo (8491), Catanduva (8264), Goiânia (7608), Campinas (6955) e Sorocaba (6485).

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Rede Imobiliária Campinas no combate à dengue e Chikungunya 464r27 /arquivos/2518 /arquivos/2518#comments Fri, 20 Feb 2015 16:40:59 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Cidadania]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Epidemia de dengue em Campinas]]> <![CDATA[Febre Chikungunya]]> <![CDATA[Rede Imobiliária Campinas]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=2518 <![CDATA[Pelo segundo ano consecutivo, a Rede Imobiliária Campinas está participando da campanha de prevenção e combate à dengue e, agora, também à Febre Chikungunya, ambas transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. A Rede prevê que a ação preventiva vai abranger 6 mil imóveis, com o apoio de 600 corretores. Campinas teve um epidemia recorde ...]]> <![CDATA[

Pelo segundo ano consecutivo, a Rede Imobiliária Campinas está participando da campanha de prevenção e combate à dengue e, agora, também à Febre Chikungunya, ambas transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. A Rede prevê que a ação preventiva vai abranger 6 mil imóveis, com o apoio de 600 corretores. Campinas teve um epidemia recorde de dengue nos primeiros meses de 2014.

O presidente da Rede Imobiliária Campinas, Rodrigo Coelho de Souza, observa que foram confeccionados cartazetes e direcionados e-mails para as 25 imobiliárias associadas, cujos corretores vão atuar na divulgação de medidas de prevenção junto aos clientes. Os cartazetes também foram afixados em estabelecimentos comerciais, para reforçar a campanha preventiva.

Os corretores das imobiliárias associadas à Rede Campinas estão orientados a verificar, nos domicílios, pontos de foco do mosquito e atuar de imediato, eliminando o criadouro. Quando isso não for possível, devem relatar às autoridades para as devidas providências.

Segundo o presidente da Rede, Rodrigo Coelho de Souza, a ideia da campanha nasceu após convite do prefeito Jonas Donizette. Cerca de 60% dos grandes negócios imobiliários de Campinas são realizados pelas associadas da Rede, que tem 45 pontos de venda.

A Prefeitura está mantendo ações permanentes de prevenção à dengue. A região Sudoeste concentra as equipes de saúde que fazem, nesta sexta-feira, bloqueio químico (nebulização costal), nos bairros Parque Universitário de Viracopos, Recanto do Sol e Jardim Shangai. 

No Jardim Santo Antônio, profissionais fazem o trabalho de inviabilização e remoção de criadouros (com apoio de dois caminhões), atividades de comunicação e de mobilização social e atendimentos a denúncias recebidas através do telefone 156.

No sábado, dia 21, será feita nova nebulização no Parque Universitário de Viracopos. As equipes farão busca ativa de casos e criadouros de dengue e orientação à população na área de abrangência do CS Tancredo Neves na segunda-feira, dia 23. Além disso, haverá atendimento às denúncias, visitas em pontos estratégicos e imóveis especiais, como escolas, igrejas e creches. 

O presidente Rodrigo Coelho de Sousa explica como a Rede está participando da campanha (Foto Roncon & Graça Comunicações)

O presidente Rodrigo Coelho de Sousa explica como a Rede está participando da campanha (Foto Roncon & Graça Comunicações)

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Com 211 casos confirmados e 915 suspeitos 5g3y1u Campinas intensifica combate à dengue /arquivos/2391 /arquivos/2391#comments Wed, 11 Feb 2015 13:48:42 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[RMC - Região Metropolitana de Campinas]]> <![CDATA[Combate à dengue]]> <![CDATA[Dengue]]> <![CDATA[Epidemia de dengue em Campinas]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=2391 <![CDATA[Campinas registrou 211 casos de dengue em 2015, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Todos os casos foram em janeiro, mês em que também foram contabilizados 915 casos suspeitos, ainda aguardando resultados de exames laboratoriais para confirmação ou descarte. Em janeiro de 2014 foram 262 casos confirmados. No ano ado Campinas teve a maior epidemia de ...]]> <![CDATA[

Campinas registrou 211 casos de dengue em 2015, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Todos os casos foram em janeiro, mês em que também foram contabilizados 915 casos suspeitos, ainda aguardando resultados de exames laboratoriais para confirmação ou descarte. Em janeiro de 2014 foram 262 casos confirmados. No ano ado Campinas teve a maior epidemia de dengue no Brasil, com 42.721 casos. A Prefeitura está intensificando as medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, que também transmite a Febre Chikungunya, ainda sem casos no município.

A Prefeitura está muito preocupada com o cenário muito favorável à proliferação da dengue, que historicamente tem sua maior incidência anual entre os meses de janeiro e maio, período de chuvas e calor. São três fatores em 2015 que alimentam a inquietação das autoridades sanitárias.

Em primeiro lugar, o alto número de casos no estado de São Paulo e no Brasil. Municípios próximos de Campinas registram grande número de casos notificados, como Sorocaba (912) e Mogi Guaçu (221), segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Em todo Brasil já foram 40.916 casos em 2015, contra 26.017 casos notificados no mesmo período em 2014.

Outro ingrediente é o alto calor no estado de São Paulo, que registra temperaturas superiores à média histórica das últimas décadas. E o terceiro fator preocupante deriva da escassez hídrica, que leva muitas pessoas a guardar água em casa de forma inadequada, aumentando os riscos de proliferação do Aedes aegypti.

Elenco de medidas – Em função da epidemia histórica de 2014, a Prefeitura intensificou medidas de prevenção e combate à dengue, e por extensão à Febre Chikungunya. Muitas ações vêm sendo tomadas desde o ano ado. A Prefeitura cita essas principais medidas:

  • Criação do Comitê Gestor Municipal de Prevenção e Controle da Dengue e Chikungunya, espaço que potencializa de forma intersetorial as ações de combate à doença. Participam deste fórum as Secretarias de Chefia de Gabinete, Saúde, Educação, Serviços Públicos, Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Recursos Humanos, istração, Comunicação, além da Defesa Civil e da Sanasa;
  •  Contratação de serviços complementares para as atividades de campo, especialmente para nebulização e telamento de caixas d´água. Todo o trabalho de nebulização e telamento de caixas d’ água é indicado e supervisionado pelas equipes de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com áreas de risco e ocorrência de casos;
  • Trabalho intersetorial com a Secretaria de Educação, por meio de ações de educação, informação e mobilização social nas escolas. Para isto, foram capacitados todos os representantes das Naeds (Núcleo de Ação Educativa Descentralizada) e diretores de educação infantil e fundamental, que serão multiplicadores em seus territórios;
  • Intensificação do trabalho intersetorial com a Secretaria de Serviços Públicos para limpeza e organização da cidade, por meio de mutirões e remoção de criadouros;
  • Reforço na parceria com a Sanasa, para atuação, inclusive, em relação às caixas d´água e nas ações de mobilização social, por meio dos seus leituristas e outros profissionais que atuam em campo;
  • Capacitação das equipes das redes pública e privada de saúde no sentido de formar uma rede sensível e competente para suspeição, notificação, atendimento e acompanhamento dos pacientes. Capacitação, em parceria com a Sucen, de equipes de trabalho de campo;
  • Sensibilização das secretarias municipais e autarquias para a questão da dengue, no sentido de eliminação de criadouros nos equipamentos próprios da Prefeitura. Equipes da Defesa Civil foram capacitadas;
  • Revisão e adequação das estratégias de informação, comunicação e mobilização social;
  • Parceria com o Exército, para colaboração nas ações de controle;
  • Realização da investigação de casos, com busca ativa, remoção de criadouros, ações de orientação e educação em saúde;
  • Reorganização interna dos Centros de Saúde mais afetados, para permitir maior agilidade na assistência aos casos;
  • Reorganização do fluxo com o Laboratório Municipal, para permitir maior agilidade nos exames complementares para dengue (hemograma);
  • Atuação dos técnicos nos pontos de risco (que são ferros velhos, borracharias, cemitérios etc) e nos imóveis especiais (escolas, hospitais).

Região Metropolitana de Campinas – A dengue preocupa todo o conjunto da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Em sua última reunião, a 27 de janeiro, em Engenheiro Coelho, o Conselho de Desenvolvimento da RMC aprovou uma ação intermunicipal para prevenir a dengue e a Febre Chikungunya.

O Conselho aprovou a destinação de R$ 1,4 milhão do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Campinas (Fundocamp) para a aquisição de recursos como veículo com equipamento de som e nebulizador e para a confecção de material gráfico para ações educativas.

“A Agemcamp e o Conselho da RMC priorizam o combate à dengue, somando esforços com os municípios e a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), da Secretaria de Estado da Saúde, que já realizam trabalhos preventivos”, afirmou Ester Viana, diretora executiva da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp).

Em 2014, além de Campinas, outro município da RMC esteve entre os dez com maior número de casos de dengue no país. Foi Americana, com 9.040 casos, segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

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