Agência Social de Notícias 4n4v4 Cultura afro-brasileira Notícias Wed, 11 Jun 2025 09:55:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.1.41 Afro Mix chega à 18ª edição como referência de luta pela cultura afro 16233m brasileira /arquivos/14285 /arquivos/14285#comments Fri, 09 Nov 2018 15:14:46 +0000 <![CDATA[Adriana Menezes]]> <![CDATA[Cidadania]]> <![CDATA[Cultura Viva]]> <![CDATA[Africanidade]]> <![CDATA[Cultura Afro]]> <![CDATA[Cultura afro-brasileira]]> <![CDATA[Feira Afro Mix Campinas]]> <![CDATA[Feira Cultural]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=14285 <![CDATA[A africanidade e todos os seus aspectos dentro da cultura brasileira marcam a Feira Cultural Afro Mix de Campinas, que neste domingo (11/11) chega à sua 18ª edição e completa 14 anos de história na cidade – em alguns anos ela teve duas edições. Das 12h às 21h, na Estação Cultura, haverá shows de samba, ...]]> <![CDATA[

A africanidade e todos os seus aspectos dentro da cultura brasileira marcam a Feira Cultural Afro Mix de Campinas, que neste domingo (11/11) chega à sua 18ª edição e completa 14 anos de história na cidade – em alguns anos ela teve duas edições. Das 12h às 21h, na Estação Cultura, haverá shows de samba, jongo e samba-rock, além de capoeira, dança, desfiles, DJ’s, literatura, a feira de produtos e artesanatos, praça de alimentação, tratamentos de beleza e a entrega do Troféu Afro Mix às pessoas (de todas as etnias) que se destacam no trabalho contra a discriminação. A entrada é um quilo de alimento não perecível (exceto sal). 2h4e6o

Na última edição da Afro Mix, em maio deste ano (6/05), a feira teve um público de 14 mil pessoas. Desde a primeira edição, em 2004, mais de 100 mil pessoas já prestigiaram o evento que hoje faz parte do calendário oficial da Prefeitura de Campinas no mês da Consciência Negra.

“O objetivo da feira é difundir a cultura afro-brasileira, integrar os diversos grupos étnicos existentes em nossa sociedade e criar a oportunidade de os visitantes conhecerem os produtos expostos para sua comercialização”, afirma a historiadora e musicista Ilcéi Miriam, uma das organizadoras da feira. “Afro Mix é uma feira de relacionamentos”, define Ilcéi. Devido à troca cultural, de informações e de negócios, tornou-se referência em Campinas e região.

Das 12h às 21h, na Estação Cultura, haverá shows de samba, jongo, samba-rock, dança, DJ's, capoeira, desfiles, além da feira de produtos e da praça de alimentação

Das 12h às 21h, na Estação Cultura, haverá shows de samba, jongo, samba-rock, dança, DJ’s, capoeira, desfiles, além da feira de produtos e da praça de alimentação

Outro papel importante da Afro Mix destacado por Ilcéi é o de valorização da memória afro-brasileira e das heranças ancestrais que fazem parte do dia a dia do brasileiro, mas que muito raramente se concentram em espaços ou eventos com este propósito. “Está comprovado que ações afirmativas como a Afro Mix são iniciativas que colaboram para compreender as características singulares da formação da cultura brasileira.”

A feira cultural foi criada em novembro de 2004, quando um grupo de amigos empreendedores se organizou em torno da ideia de Marcos Ferreira, com apoio de Ilcéi Miriam.  O evento ou a acontecer anualmente de 2004 a 2006, em 2007 e 2008 teve duas edições, em 2009 teve apenas uma edição, não foi realizada em 2010, retornou em 2011 anualmente até 2015 e, finalmente, ou a acontecer duas vezes por ano desde 2016 até este ano, superando crises econômicas e movimentando o mercado. Atualmente, o Grupo Afro Mix é formado por Marcos, Ilcéi e Wanda Pires de Oliveira. (Adriana Menezes)

XVIII FEIRA CULTURAL AFRO MIX – CAMPINAS/SP

Local: Plataforma da Estação Cultura

Horário: 12h às 21h

Entrada: OBRIGATÓRIO 01 Kg de Alimento Não Perecível (exceto sal)

Endereço: Praça Mal. Floriano Peixoto s/n – Centro – Campinas/SP

Estacionamento Gratuito: Rua Francisco Teodoro, 1050 – Vila Industrial

 

Afromix2018-04 (1)

Realização: Grupo Afro Mix

https://www.facebook.com/ilcei.mirianii/videos/896175747159714/?hc_location=ufi

Programação musical:

Performance Andréa Mendes

DJ JP

Skinner (rap)

Negga

Dj Maurício Tonetti

Selo QLBVREC

Companhia de Dança Força G

Duo de Dança Eshiley & Vitor

Comunidade do Samba & Convidados:

llcéi Mirian

Dri Lima

Andrezão

 

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Diogo Nazareth lança Cultura de Existência no mês da Consciência Negra 673s2s /arquivos/14272 /arquivos/14272#comments Wed, 07 Nov 2018 20:37:21 +0000 <![CDATA[Adriana Menezes]]> <![CDATA[Cultura Viva]]> <![CDATA[Música]]> <![CDATA[Consciência Negra]]> <![CDATA[Cultura Afro]]> <![CDATA[Cultura afro-brasileira]]> <![CDATA[Música afro-brasileira]]> <![CDATA[Música brasileira]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=14272 <![CDATA[O músico campineiro Diogo Nazareth apresenta o seu projeto de música afro-brasileira com uma série de shows de lançamento do seu álbum de estreia Cultura de Existência. Em Campinas, ele se apresenta em dois shows gratuitos, o primeiro no Sesi Amoreiras dia 8/8, às 20h; e o segundo na Estação Cultura dia 15/11, às 17h, ...]]> <![CDATA[

O músico campineiro Diogo Nazareth apresenta o seu projeto de música afro-brasileira com uma série de shows de lançamento do seu álbum de estreia Cultura de Existência. Em Campinas, ele se apresenta em dois shows gratuitos, o primeiro no Sesi Amoreiras dia 8/8, às 20h; e o segundo na Estação Cultura dia 15/11, às 17h, dentro da programação oficial da Prefeitura no mês da Consciência Negra. A turnê inclui ainda Cosmópolis, Jundiaí e Jacareí (confira abaixo a agenda).

O músico campineiro faz a junção de ritmos afro-brasileiros com o choro, o samba e o hip-hop. “Na prática, fundimos o sotaque do Aguerê, o Alujá, o Ijexá, o Ilú de Inhansã, com a formação típica do regional de Choro: violão de sete cordas, violão de seis cordas, cavaco e/ou bandolim. Ou seja, instrumentos harmônico-melódicos que abrem as possibilidades do emprego de técnicas eruditas de composição para o tratamento desses ritmos desconhecidos do grande público”, explica Nazareth.

Formado em Piano Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2014, o músico de 30 anos apresenta um trabalho autoral composto por 12 faixas, unindo toques do ritual da nação Ketu, que envolvem atabaques e agogôs, com as técnicas de composição europeias.

“Esses ritmos (da linguagem percussiva afro) têm potencial de criação tão rico quanto o Samba, mas são sistematicamente ignorados por grande parte dos arranjadores. Então a nossa aposta é que esse é um reservatório com imensas possibilidades sonoras praticamente inexplorado, e Cultura de Existência pretende ser uma contribuição, ainda que modesta, nesse sentido. É um projeto de música afro-brasileira”, define o músico.

A produção é parceria de Nazareth com Eduardo Balbino, o Dj Duh (que também trabalha com Emicida, Vanessa da Matta e Gabi Amarantos), que deu o tratamento comercial ao álbum e contribuiu para a levada urbana que o autor quis imprimir com a batida eletrônica do Hip-hop. Como produtor, Nazareth também incluiu toques sagrados das casas de Candomblé, ressaltando a religiosidade que permeia não apenas seu trabalho, mas sua trajetória acadêmica e sua vida pessoal.

Grupo

A banda Cultura de Existência é formada por nove músicos, além de Nazareth

“Sendo Ogã de Umbanda (coordenador dos tambores rituais), e possuindo uma família de santo em Juazeiro, na Bahia, tive o e permissão pra trazer esses ritmos à música popular ’profana’”, comenta Nazareth. Além disso, o álbum é baseado em sua pesquisa de mestrado sobre toques e ritmos afro-religiosos. Essa mescla de fé e musicalidade vinda dos terreiros é encarada pelo campineiro como “militância musical contra o preconceito dentro das academias, das mídias e das massas”.

Do ponto de vista formal, as faixas de Cultura de Existência seguem o formato tradicional das cantigas, das ladainhas, dos pontos de Umbanda e Jongo, dos jogos de roda, de pergunta e resposta, em que o “puxador” canta o verso e o coro retorna em uníssono. “Esse formato anda lado a lado com manifestações populares de matriz africana, então esse joguete é o que procuramos emular”, afirma Nazareth.

Cultura de Existência foi selecionado e beneficiado pelo ProAC do Governo do Estado de SP (edital no. 21/2017), que prevê a dedução de ICMS para empresas patrocinadoras de projetos culturais. Também conta com o apoio da Prefeitura de Campinas, por meio do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC) da Secretaria da Cultura.

A banda

A banda de Cultura de Existência é formada por nove músicos, além de Nazareth.  A concepção do arranjo do disco é a divisão em naipes, seguindo técnicas orquestrais de composição. No naipe de cordas dedilhadas estão Eduardo Pereira no cavaco, violão e bandolim; Matheus Crippa no violão de sete cordas e viola caipira e o próprio Nazareth no violão de sete cordas. O grupo é formado ainda por Cris Monteiro, Adriel Job e Bruno Sotil, no naipe das percussões; Edmar Pereira e Fernando Goldenberg, no naipe dos metais, e Graciela Soares e Yandara Pimentel, nos backing

Em Campinas serão duas apresentações: uma no dia 8, no Sesi Amoreiras, e outra no dia 15 na Estação Cultura, que integra a agenda oficial da Prefeitura de Campinas no mês da Consciência Negra. A turnê a ainda por Cosmópolis, Jundiaí e Jacareí.

Agenda

8/11 – Campinas – Teatro do Sesi Amoreiras, 20h (gratuito, entrada sujeita à lotação de 360 lugares)

15/11 – Campinas – Estação Cultura, 17h (gratuito)

17/11 – Cosmópolis – Auditório XV de Outubro, 19h (gratuito, ingressos no local)

18/11 – Jacareí – Pátio dos Trilhos, 19h (gratuito)

23/11 – Jundiaí – Programação Sexta no Centro, Praça Marechal Floriano Peixoto, 18h (gratuito)

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