Agência Social de Notícias 4n4v4 Matriz energética brasileira mais suja Notícias Wed, 11 Jun 2025 09:55:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.1.41 Energia renovável é o tema do Campetro Energy 2015 em Campinas dia 11 de novembro 5d1x4m /arquivos/4958 /arquivos/4958#comments Fri, 06 Nov 2015 18:36:07 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Campinas 250 anos]]> <![CDATA[Nova Economia]]> <![CDATA[RMC - Região Metropolitana de Campinas]]> <![CDATA[Campetro Energy 2015]]> <![CDATA[Matriz energética brasileira mais suja]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=4958 <![CDATA[Entre 1970 e 2013, a matriz energética brasileira ou a usar mais combustíveis fósseis, como petróleo e gás, ficando portanto mais suja e aumentando significativamente a sua contribuição para a emissão de gases que alimentam as mudanças climáticas. É fundamental então ampliar o uso de energias renováveis no país e esse é o tema central do Campetro Energy ...]]> <![CDATA[

Entre 1970 e 2013, a matriz energética brasileira ou a usar mais combustíveis fósseis, como petróleo e gás, ficando portanto mais suja e aumentando significativamente a sua contribuição para a emissão de gases que alimentam as mudanças climáticas. É fundamental então ampliar o uso de energias renováveis no país e esse é o tema central do Campetro Energy 2015, que será realizado no próximo dia 11 de novembro, quarta-feira, entre 8 e 18 horas, no Expo D.Pedro. 164gv

O Campetro Energy 2015 é promovido pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – CIESP/Campinas e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Também serão realizados concomitantemente o Atendimento do Programa NAGI (Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação), Sala de Crédito e Rodada de Negócios. A expectativa é de participação de cerca de 1500 pessoas, entre empresários, gestores e diversos profissionais.

A conferência de abertura será feita pelo secretário de Planejamento Energético do Ministério das Minas e Energia, Altino Ventura Filho, que vai comentar as perspectivas de expansão do setor energético brasileiro. Haverá painéis sobre petróleo e gás, eficiência energética, energias renováveis e cogeração.

Participarão da mesa de abertura Rafael Cervone, vice-presidente do CIESP; Ubirajara Sampaio de Campos,  subsecretário de Petróleo e Gás do Estado de São Paulo; José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da FIESP e coordenador do Competro FIESP/CIESP; José Nunes Filho, diretor titular do CIESP-Campinas; Julio Diaz, diretor titular de Infraestrutura do CIESP; Samuel Rossilho,  secretário de Desenvolvimento Econômico de Campinas; Juan Manuel Quirós,  presidente do Investe SP;  Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP; Carlos Zamboni Neto, presidente da FL Energia; Claudio Pimentel,  gerente geral da Refinaria de Paulínia-Petrobras; e José Carlos Cavalcante, gerente regional do Sebrae-Campinas.

Matriz energética – Segundo o relatório “Energia no Mundo – Matrizes Energéticas – Matrizes Elétricas 2012-2013″, do Ministério das Minas e Energia (MME), o conjunto de energias renováveis (hidráulica e outras) somou 41% da matriz energética em 2013, contra 50,9% em 1973. Nesse período a matriz energética ficou, portanto, mais “suja”, pelo aumento da presença de combustíveis fósseis, e principalmente do gás, que ampliou sua proporção de 0,4% para 12,8%, e do carvão, com crescimento de 3,1% para 5,6%.

A participação do óleo diminuiu de 45,6% para 39,3% e nesse período foi adicionada a energia nuclear, que hoje representa 1,3% da matriz energética. Além dos 12,5% da energia hidráulica na matriz energética em 2013, o grupo das renováveis somou os 16,1% de produtos da cana, 8,3% de lenha e carvão e 4,2% de biodiesel e outros.

De qualquer modo, a matriz energética brasileira continua sendo mais limpa do que a média mundial. A matriz energética mundial era composta por 13,5% de renováveis em 2012, somando-se os 2,4% de energia hidráulica e 11,1% de outras (solar, eólica e outras). Nesse sentido houve pouca mudança em quatro décadas, pois em 1973 as renováveis somavam 12,5% da matriz energética mundial.

Em termos de geração de eletricidade no Brasil, 70.7% da energia produzida em 2013 eram derivados de fontes hidráulicas, contra 89,4% em 1973. Outras fontes alternativas representaram 9,6% da geração de eletricidade no país em 2013, contra 1,7% em 1973. Nesse sentido, houve uma queda no período, em termos de presença de renováveis na geração de eletricidade, de 91,1% em 1973 para 78,4% em 2013. Considerando a geração de eletricidade no mundo, 20,9% foram derivados de energias renováveis em 2012, contra 21,6% em 1973.

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Matriz energética brasileira fica mais suja e dá maior contribuição para emissões atmosféricas 5k3c36 /arquivos/4316 /arquivos/4316#comments Sat, 15 Aug 2015 19:39:37 +0000 <![CDATA[ASN]]> <![CDATA[Campinas 250 anos]]> <![CDATA[Emissões brasileiras de GEE]]> <![CDATA[Matriz energética brasileira mais suja]]> <![CDATA[Observatório do Clima]]> http://agenciasn-br.spinforma.net/?p=4316 <![CDATA[Entre 1970 e 2013, a matriz energética brasileira ou a usar mais combustíveis fósseis, como petróleo e gás, ficando portanto mais suja e aumentando significativamente a sua contribuição para a emissão de gases que alimentam as mudanças climáticas. Também aumentou muito a participação da agropecuária e do setor de resíduos na emissão de gases atmosféricos, enquanto diminuiu sensivelmente ...]]> <![CDATA[

Entre 1970 e 2013, a matriz energética brasileira ou a usar mais combustíveis fósseis, como petróleo e gás, ficando portanto mais suja e aumentando significativamente a sua contribuição para a emissão de gases que alimentam as mudanças climáticas. Também aumentou muito a participação da agropecuária e do setor de resíduos na emissão de gases atmosféricos, enquanto diminuiu sensivelmente a importância das mudanças no uso da terra, em função da queda do desmatamento na Amazônia. Esta é uma das conclusões de uma análise ampliada sobre as emissões brasileiras, que acaba de ser divulgada pelo Observatório do Clima, com o apoio de várias organizações científicas e sociais.

O trabalho é parte da preparação da sociedade civil brasileira para a Conferência da Convenção das Mudanças Climáticas (COP-21), que será realizada em dezembro em Paris e que vai buscar um acordo global para a redução das emissões que agravam o efeito-estufa. O Observatório do Clima espera que o estudo “Evolução das emissões de gases de efeito estufa no Brasil (1970-2013)” contribua para a proposta que o Brasil vai apresentar na COP-21, termos das sua contribuição para a redução global dos gases-estufa (GEE).

O estudo mostra que, entre 1990 e 2013 (não incluindo a mudança de usos da terra, pois não há dados confiáveis entre 1970 e 1989) as emissões de GEE declinaram de 1,83 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente (Gt CO2 e) para 1,59 Gt CO2 e, redução de 15%. A queda é explicada sobretudo pela redução significativa das emissões pelas mudanças de uso da terra, particularmente pela queda do desmatamento na Amazônia. Esse desmatamento já foi responsável por mais de 60% das emissões brasileiras.

Em 2013, a mudança nos usos das terras continua sendo a maior fonte individual de emissão de GEE no Brasil, com 542 milhões de toneladas, ou cerca de um terço das emissões totais, enquanto outros setores aram a contribuir mais para as emissões.  O setor de energia quadruplicou suas emissões, de 114 milhões de toneladas em 1970 para 449 milhões em 2013, tornando-se a segunda maior fonte e se aproximando das emissões pelas mudanças no uso das terras. Isto se deve à mudança do perfil da matriz energética, que tinha mais de 50% de presença de fontes renováveis em 1990. Em 2013 essa participação de energias renováveis caiu para 41%  e em 2014 ficou abaixo dos 40%.

O setor agropecuário mais do que triplicou sua contribuição, de 161 milhões de toneladas em 1970 para 418 milhões de toneladas em 2013, firmando-se como terceira maior fonte. Os processos industriais aumentaram as emissões de 14 para 99 milhões de toneladas no período e o setor de resíduos, de 16 para 49 milhões de toneladas.

O Observatório do Clima destaca que a redução de 15% nas emissões entre 1990 e 2013 (enquanto o mundo aumentou as emissões em 35%, chegando a 52 bilhões de toneladas) deve ser relativizada. Houve momentos de aumento nas emissões, como em 1995 e 2004, quando chegou a mais de 2,8 Gt CO2 e.

O estudo mostra que o maior uso de termelétricas nos últimos anos, em razão da crise hídrica, contribuiu para as emissões de GEE, mas que essa tendência já ocorria anteriormente, mesmo antes da estiagem que afeta os reservatórios.

O Observatório do Clima faz, ao final, uma série de propostas para que em 2030 as emissões brasileiras cheguem a 1 Gt CO2 e, contribuindo com o urgente esforço global. O desmatamento deveria ser zerado em todos os biomas, e não só na Amazônia. Devem ser recuperados 14 milhões de hectares de áreas degradadas. A expansão agropecuária, para chegar a mais de 260 milhões de cabeças de gado de corte e em mais de 20 milhões de hectares, precisa ser feita preservando florestas e recuperando áreas degradadas. Adotar metas mais agressivas de eficiência energética e de uso de transporte público (com uso de combustíveis mais limpos no lugar do diesel) no lugar do individual. Ampliar consideravelmente o uso de fontes renováveis como solar e eólica. Uma série de medidas que depende de vontade política e independe da crise política que o país atravessa.

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